sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Espírito de Deus significa o Espírito Santo em Gn 1.2?

Bato na mesma tecla. A expressão "Espírito de Deus"em Gênesis 1.2 é mal compreendida. Geralmente atribui-se ao próprio Espírito Santo pairando sobre a face das águas. Contudo, não é isso que o versículo está dizendo.

Isto acontece porque há uma tendência de ver o Antigo Testamento pela ótica do Novo Testamento. Acaba-se introduzindo conceito neotestamentário. Penso que é importante ler o Antigo Testamento em seu sentido original.

Em suma, Espírito de Deus é Deus em ação. O Antigo Testamento ensina que o Espírito de Deus é sobrenatural, e Ele é sempre Deus. É compreendido como uma atividade ou uma energia, que sempre se move, realiza e produz. 

Vale lembrar que o pensamento do Antigo Testamento é interessado na atividade de Deus e não no problema metafísico do ser de Deus. O Espírito de Deus é reconhecido na sua operação, e esta operação é reconhecida como operação do próprio Deus. Certamente  a revelação posterior do A.T., e especialmente do N.T., leva-nos a perceber que é o Espírito pessoal de Deus atuando.

Agora, devemos compreender o Espírito de Deus no versículo supracitado não como o Espírito Santo, mas Deus atuando na criação. Refere-se, literalmente, ao sopro de Deus e/ou vento de Deus (ou a força de Deus) manifestando-se, ativo ao trazer a ordem para o caos.

É isto que se entende pautado no texto hebraico, considerando o Primeiro Testamento, o resto é pura ilação quando não, conjectura. Fiquemos com a Bíblia. Aprendamos com ela, portanto.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Gênesis 1.2: "E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas".

O versículo aludido é muito citado, porém, pouco compreendido. Detenho-me apenas na expressão "Espírito de Deus". Comumente diz-se que refere-se a "Terceira Pessoa da Santíssima Trindade". Será isso que o verso está afirmando? 

A essa altura preciso dizer que creio, piamente, na presença e atuação da Trindade na criação. Entretanto, o versículo não abarca as outras duas pessoas: Jesus e o Espírito Santo. Diz, simplesmente, que Deus criou todas as coisas. 

O que estou dizendo que o autor sacro não tinha a pretensão de mostrar que Jesus e/ou o Espírito Santo estava atuando na criação. Até porque não tinha a ideia de Trindade como concebemos à luz do Novo Testamento. Acontece que muita gente projeta conceito neotestamentário em textos do Antigo Testamento causando assim grande confusão e, tendo por sua vez a compreensão prejudicada. 

Por exemplo, em o Evangelho de João capítulo 1 sabemos que Jesus estava com Deus e era Deus, nada do que foi feito se fez sem a atuação da pessoa bendita de Cristo Jesus, mas o versículo de Gênesis 1.2 não tem nenhuma referência ou inferência de que Jesus estava participando do ato criador. 

Dito isso, é preciso entender o verso dentro do conjunto da obra de acordo  com o Antigo Testamento. A palavra hebraica "ruach" tem a ideia de "ar em movimento". Guarde essa ideia em mente. Logo, significa "sopro", "vento", "espírito". 

O vocábulo "espírito" em português soa um tanto vago, além disto até hoje é mal compreendido. Talvez devido o fato de ser abstrato. Já a língua hebraica, não; é concreta. Quando utiliza "ruach" o que se tem em mente é a ideia mencionada acima.

Isso significa que é melhor sempre empregar "sopro" devido o conceito linguístico. Outros termos dependerão, naturalmente, do texto e contexto. Por isso, o versículo diz ao pé da letra que "o sopro de Deus pairava sobre a face das águas". Outra tradução plausível é "o vento de Deus..." Ambas comportam a ideia de "ar em movimento" da palavra "ruach". 

Então, o que o versículo está indicando é a "atividade de Deus" na criação! Deus está agindo por meio do "sopro" ou "vento". Em hipótese alguma está asseverando, aqui, que o Espírito Santo concebido como terceira pessoa da Trindade está atuando. Sequer os ouvintes tinham ideia do Espírito Santo muito menos de Jesus.

Na verdade, mostra Deus em atividade no ato da criação. Repito: se quiser fazer a afirmação tanto do Espírito Santo quanto de Jesus temos que avançar e, ver as atuações dentro dos respectivos textos e contextos. Agora, é falacioso dizer que o Espírito de Deus conforme muitas versões refira-se em Gênesis 1.2 ao Espírito Santo. Ademais, no hebraico não tem letra maiúscula ou minúscula - é tida como quadrática adotando-se o mesmo padrão. Até mesmo quando usa-se Espírito em maiúsculo trata-se de uma interpretação do tradutor. Outro tradutor pode, por exemplo, colocar espírito em minúsculo. O que sempre será determinante será o texto hebraico considerando texto e contexto, além de noção linguística, cultural, etc e tal.  

De qualquer forma, o texto hebraico - me atenho a ele somente - indica que o "ruach elohim" aplica-se, perfeitamente, ao sopro divino naquele ato criativo. É isto que o texto diz e, eu não posso ir além dele.  

Observação: O texto em hebraico, abaixo, é para o leitor certificar que realmente não há letra maiúscula ou minúscula como muitos supõem. Além disto, a ideia de "ar em movimento" precisa ser levado em consideração. A língua hebraica é lida da direita para a esquerda.

וְהָאָ֗רֶץ הָיְתָ֥ה תֹ֨הוּ֙ וָבֹ֔הוּ וְחֹ֖שֶׁךְ עַל־פְּנֵ֣י תְהֹ֑ום וְר֣וּחַ אֱלֹהִ֔ים מְרַחֶ֖פֶת עַל־פְּנֵ֥י הַמָּֽיִם׃

Espírito Santo no Antigo Testamento

Nesta postagem quero falar sobre a quantidade de vezes que aparece a expressão "Espírito Santo" no Primeiro Testamento. Muitas pessoas, provavelmente, acham que o termo ocorre inúmeras vezes, quem sabe uma centenas delas. Contudo, uma análise mais apurada verifica-se que não é bem assim.

Antes de tudo, não pretendo negar a existência do Espírito Santo naquele período conhecido como Velho ou Antigo Testamento. Não se trata disso. Levanto apenas a questão relacionada a quantidade de vezes que aparece nos escritos sacros. Ademais, acredito piamente na revelação progressiva. 

Dito isso, vou transcrever os versículos que aludem ao vocábulo Espírito Santo:

"Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo" (Salmo 51.11).

"Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles" (Isaías 63.10).

"Todavia se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés, e do seu povo, dizendo: Onde está agora o que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está o que pôs no meio deles o seu Espírito Santo?" (Isaías 63.11).

Pois bem, em todo o Antigo Testamento, no texto hebraico, aparece apenas três vezes o vocábulo "Espírito Santo"! O leitor ficou surpreso? Eu mesmo quando comecei a pesquisa achei que encontraria muito mais até mesmo por considerar o Primeiro Testamento extenso. Contudo, não foi conforme eu pensava. 

A intenção não foi dar uma de "sabidão" sequer fazer espécie de "pegadinha", porém, mostrar que sabemos bem menos do que pensamos quando o assunto é Bíblia. Apesar disto quero encorajar a ler a Bíblia de maneira cuidadosa e atenciosa também. 

Que o Eterno nos ajude nessa tarefa hercúlea. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Aviso importante

Este blog visa divulgar a Palavra de Deus. Logo, está atrelado à verdade escriturística e, consequentemente a toda verdade, ainda que esteja fora da Escritura, pois entende-se que toda a verdade é verdade divina. 

Dito isso, após um período sem escrever acesso o blog que consta mensagem de "site" nocivo ou algo desse tipo. Não sei o motivo disto. Contudo, sigo minha sina: escrever.

Quanto a mensagem recebida informei a situação ao responsável da web, esperando providência. 

Estas linhas é para assegurar que o teor, aqui, é bíblico. Por isso, não há razão alguma para evitar a página.

Grato pela atenção e compreensão.

sábado, 12 de novembro de 2022

Princípios Batistas - Parte 3

A VIDA CRISTÃ


1 - A salvação pela graça


A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de Satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, apesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misericórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação a Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor.
A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o indivíduo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de seu auxílio na vida cristã.
A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em Cristo e rendição à soberania divina.

2 - As exigências do discipulado


O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que tome a própria cruz e siga a Cristo.
O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o Reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumprir o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão, em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo.
As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.

3 - O sacerdócio do crente


Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo da Igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente, a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Jesus Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilégio de servir a humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da Igreja local.
Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Jesus Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Jesus Cristo em benefício de outras pessoas.


4 - O cristão e seu lar


O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família.
As Igrejas têm a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos nas provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutados e encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida.
O lar é básico, no propósito de Deus, para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.

5- O cristão como cidadão


O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de Deus e o estado político – e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com aqueles que interpretam a lei e a põem em vigor, e participar ativamente na vida social, econômica e política com o espírito e princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades como o voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão deve orar pelas autoridades e incentivar outros cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à humanidade.
O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de Deus e o estado – e deve ser obediente à lei do seu país tanto quanto à lei suprema de Deus.

Princípios Batistas - Parte 2

O INDIVÍDUO


1 - Seu valor


A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem, como indivíduo, é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo.
A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus, e de Jesus Cristo morrer para salvá-lo, é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direitos, outorgados por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo, ou cultura; de ser parte digna e respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial. Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.

2 - Sua competência


O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrando-a, agir conforme essa descoberta, e partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões de consciência e convicção. Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e questões morais e religiosas.

3 - Sua liberdade


Os Batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outras atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus.
Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.

Princípios Batistas - Parte 1

Todo batista precisa conhecer sua história, princípios e doutrinas. Com o intuito de ajudar segue postagens dos princípios que devem nortear nossas vidas.  

A AUTORIDADE


1 - Cristo como Senhor


A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder – como o unigênito filho do Deus Supremo – de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação da lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua pessoa, como o Senhor vivo. A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida está sujeita à sua soberania.

2 - As Escrituras


A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para a humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução. A Bíblia, como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo é a nossa regra autorizada de fé e prática.

3 - O Espírito Santo


O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto, é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do mesmo.
Ele convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor.
O Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do Reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvor de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus.
O Espírito Santo é o próprio Deus revelando sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto, interpreta e confirma a voz da autoridade divina.